Entrevistas

Pokémon em Low Poly: entrevista com diretor de arte alemão

Há dois anos atrás, um projeto inspirado na animação “Pokémon” foi criado pelo diretor de arte alemão Matthias Mödl. De lá para cá, foram 72 peças criadas e longos meses de projeto.

A ideia surgiu na primavera daquele ano, em 2015, quando ele iniciou a tese de bacharelado na Universidade de Ciências Aplicadas em Augsburg (Alemanha). O motivo da iniciativa em criar uma série de imagens dessa proporção foi o desejo de melhorar suas habilidades em modelagem, texturização e iluminação no Cinema 4D.

A escolha da animação Pokémon para o projeto surgiu por causa da quantidade de personagens a serem criados. Afinal, foram 72 nesse período. 

Dois anos parece ser bastante tempo, mas o designer conta que o processo foi estendido por causa da graduação de bacharel, férias, candidaturas de emprego, emprego em Berlim. Outro motivo foi que, mesmo sendo personagens diferentes, o projeto acaba ficando entediante. “Precisei de pausas”. Mesmo assim, ele espera terminá-lo nas próximas semanas.

“Se eu continuar a série Pokémon em 3D, eu provavelmente irei parar com o Low Poly e vou aprender o 3DCoat e fazê-los em High Poly com texturas e iluminação pura”, afirma.

Esta não é a primeira vez que Matthias faz uma série de grandes proporções, antes do PKMN (nome dado ao projeto), ele conta que fez peças diárias com temas aleatórios durante 30 dias.

“Eu aprendi muito naquele tempo, tanto que eu decidi fazer outro, desta vez com um tópico específico que levou ao PKMN”, conta.

Sobre os feedbacks que recebeu do trabalho, o diretor de arte brinca: “As pessoas tendem a gostar, é Pokémon!”

Inspirações e referências
Os cartoons dos anos 90 e os filmes de Studio Ghibli ajudaram a construir a linguagem estética de Matthias.

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Animações do Studio Ghibli (Foto: Reprodução).

Para conferir o projeto completo, você encontra no portfólio do diretor.

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