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Ser ou não ser um designer bombril?

Nos dias de hoje, com atuais tecnologias, o mundo do design foi cada vez ficando mais amplo. É como o universo, o conhecimento e as habilidades vão expandindo de acordo com o movimento da curva do universo.

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Mas vamos deixar de papo nerd de lado e falar sobre a realidade. Se pegar dos anos 70 para cá, a revolução tecnológica modificou muito o modo de trabalhar.

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Antes o trabalho era praticamente manual, com tratamento de fotolito e poucas eram as opções de inovar. Nos anos 90, os bancos de imagem eram CD-ROM e livros que serviam de catálogo para busca.

Hoje temos tudo acessível, temos ferramentas (softwares) que agilizam nossos trabalhos e melhoram a qualidade. Com isso, foi crescendo o estudo sobre novas mídias, novas tecnologias e a multidisciplinaridade está a tona.

Temos designers específicos em redes sociais, outros em usabilidade e interação com o consumidor, designers de som e até de sobrancelha (brincadeira, respeito a todos os profissionais).

Mas aí vem a pergunta, será que tenho que ser bombril, entender de tudo um pouco para me encaixar bem no mercado de trabalho?

Isso em algumas regiões no Brasil tem realmente sido uma requisição, basta ver os anúncios de emprego e estágio que aparecem por ai. No mercado internacional eles te contratam mais pela Skill. Se procuram um designer de interação para jogos, pouco querem saber se entende de design gráfico. Sua habilidade deve ser praticada com excelência naquilo que procuram.

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E como podemos agir aqui no Brasil? Isso depende muito da postura de cada um. Mercado existe, pode ter certeza, mas talvez você não esteja enxergando. Ainda mais hoje, onde vivemos a era dos coworkings e home office.

Caso queira ser um designer com múltiplas funções, ótimo! Se seu planejamento de vida é no futuro liderar equipes, será muito bom que tenha conhecimento básico em diversas áreas para conversar melhor e criar um produto muito mais homogêneo. Eu mesmo foquei em minha vida ser um bombril. Não sou F*D@ em tudo que faço, mas faço bem.

E por ter um conhecimento mais genérico sobre as necessidades que surgem, pego trabalhos maiores e crio uma equipe de solução.

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Agora, caso você queira ser um rei do camarote em sua disciplina, ótimo também! Isso mostra que no mercado você será referência, podendo ser solicitado para resolver problemas maiores, com soluções complexas. Conheço muita gente mestre em vetorização e não sabe nada de ilustração, e assim por diante.

O que importa é que se queres seguir um mercado especifico, não se prenda a sua cidade ou país. Estude o mercado, onde necessitam mais, qual tipo de linguagem que usam, qual o perfil do contratante e principalmente o valor médio do mercado. Trabalhe bem no seu portfólio, que é o seu ponto maior de conversão em fechamento de serviço e seja feliz.

Obs: Não recebemos patrocínio nenhum pela palavra Bombril.

As opiniões expressas no artigo são de responsabilidade do autor

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