O Itaú Unibanco anunciou nesta quarta-feira (6) uma nova marca, identidade visual e slogan. As mudanças ocorrem para marcar os 100 anos do banco que é um dos mais tradicionais do Brasil.
No projeto, buscou-se incorporar o elemento histórico que significa em tupi-guarani a palavra Itaú: pedra preta. Assim, a nova identidade da marca busca não apenas renovar marca institucional, mas a expressão de todos os segmentos e perfis do banco.
Fruto da colaboração com as agências Africa Creative e Galeria, o novo posicionamento “Feito de Futuro” convida os indivíduos a contemplar temas como tempo, legado e longevidade.
Sobre a novidade, Eduardo Tracanella, diretor de marketing do banco, destaca:
“Estamos conduzindo uma intensa agenda de transformação em nosso negócio, buscando proporcionar maior valor. Chegou o momento de nossa marca refletir integralmente essas mudanças”.
Na nova proposta, a cor laranja ganha maior destaque, enquanto os tons de azul se tornam vibrantes para identificar os segmentos Uniclass e Personnalité. Por outro lado, Itaú BBA e Private adotam tons mais escuros. O símbolo, representando a pedra, passa por uma lapidação, apresentando-se de forma mais orgânica e fluida.
Execução
Ao longo de 22 meses de trabalho, foram realizados cerca de 100 estudos tipográficos, mais de 70 estudos de cores e diversos estudos de logotipo, que reexaminaram forma, cor, fontes, grafismos e expressões.
O time interno de branding da instituição liderou o trabalho, colaborando com especialistas como a consultoria estratégica americana Pentagram, sob a liderança do designer Michael Bierut, e Fabio Haag, especialista em tipografia.
Clayton Caetano, superintendente de Design da companhia, revela que o desafio de criar a nova identidade foi respeitar um legado sólido, sem perder a capacidade de ousar. “Nossa essência foi construída ao longo de décadas e com o brilhantismo de grandes nomes, como Aloízio Magalhães nos anos 60, Francesc Petit nos anos 70, que introduziu a pedra ao logo do Itaú e o laranja na identidade, e Alexandre Wollner nos anos 80, que destacou o laranja em nossas agências e sistematizou a marca com consistência e escala. Eles permaneceram como inspirações para que o novo projeto tornasse a marca mais humanizada, orgânica e contemporânea”, relata Caetano.
E você, o que achou do projeto?
