Windows 95, 98, XP. Se você já está há alguns anos (ou décadas) na área do design provavelmente as imagens a seguir lhe trarão nostalgias dos tempos jurássicos da internet e da carreira de designer.
Se hoje a tecnologia traz grandes avanços nas rotinas dos profissionais, no passado a grande dificuldade era fazer tarefas que hoje são consideradas simples.
Imagine você, nos anos 2000, em que a rotina era um pouco diferente da atual, basicamente pela disponiblidade de recursos disponíveis aos profissionais por meio da tecnologia, assim como a demanda gráfica era muito maior que atualmente.
Seu dia começava olhando a agenda impressa de clientes e ligava o estabilizador, que por muitas vezes suportava vários cabos e até mesmo adaptadores, mesmo que aquilo não fosse recomendado.
O próximo passo era ligar o computador e se deparar com eles, os discadores de internet. Naquela época, esses programas eram muito comuns e populares.
Caso você não tivesse um destes navegadores, você tinha que configurar manualmente e ouvir todo dia este barulho para se conectar:
Após estar conectado, o único navegador disponível por muitos anos foi o Explorer.
O navegador de vez em quando travava e com isso, a sua vontade era:
Assim quando ficava por horas para baixar um arquivo e enviar ao cliente e ele falhava:
A vontade de fazer isso passava quando você sabia que era seu único equipamento de trabalho e dependia dele para o trabalho.
Nesse tempo, você passou pela transição transição de diversos softwares. Passou pela era Macromedia.
Que depois foi comprada pela Adobe na metade da década.
Talvez passou pelos tempos áureos do QuarkXPress, que era disponível apenas para Mac.
Assim como fez muitos layouts no finado Adobe PageMaker, descontinuado em 2004 e substituído pelo Indesign.
Mas lidar com softwares do tipo não era o único desafio, na hora de enviar um documento a um cliente, o único jeito era pelo scanner ou fax.
Ou senão pelo ZipDrive, antecessor do disquete.
As pilhas de pilhas e pilhas de CDs e disquetes, que na época eram muito caros, também faziam parte da rotina, assim como os disquetes que, por exemplo, suportavam quatro fotos de boa qualidade.
Já para transmitir arquivos na gráfica, o único meio (e que ainda é comum) era via FTP.
No horário do almoço, o logo da sua empresa ficava girando em diferentes formatos e cores, ou senão, a tela ficava cheia com os símbolos coloridos do Windows:
Enquanto nas horas vagas, o Pinball, Paciência e Campo Minado eram seus passatempos.
Mas em todos esses anos um único fato não mudou: dos clientes terem a ideia que “mexer no programinha” era/é algo fácil.
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