A popularização dos smartphones é inegável, é praticamente impossível achar uma pessoa que não esteja inserida nesse contexto tecnológico.
Os celulares mudaram drasticamente a maneira como consumimos informações e, principalmente, entramos em contato com outras pessoas. Isso fez com que a percepção do consumidor sobre os empreendimentos e a jornada de compra fosse alterada.
O celular para navegar na rede era usado em 80,4% das casas com acesso à internet, já o computador para esse fim estava em 76,6% desses domicílios e teve queda na comparação com 2013 (88,4%).
Agência Brasil – IBGE
Os sites contam com estruturas responsivas, capazes de adaptar-se aos pequenos aparelhos e facilitarem a navegação, além de otimizar a experiência do usuário. Botões são maximizados e distribuídos de forma sistematizadas para incentivar a compra.
Essas mudanças não são notadas somente em sites, mas nas marcas. Você já ouviu falar de logo responsivo? Assim como a estrutura de uma landing page, uma marca pode ser otimizada para dispositivos mobile.
Basicamente um logo responsivo, vai destituindo-se de parte de sua estrutura sem perder a identidade, para quando visualizado em dispositivos mobile o usuário possa rapidamente identificá-lo, esse processo é focado na otimização e flexibilidade nas diferentes interfaces.
O processo de construção de um logo responsivo está diretamente ligado a redução mínima de marca, ou seja, a capacidade de um ícone ou tipografia ser reduzida e ainda continuar legível. Essas definições são projetadas pelo designer e inseridas no manual de marca.
O designer Joe Harrison fez uma proposta de marcas famosas responsivas, por uma série de gif é possível ver uma aplicação tangível desse conceito. É interessante notar, que os diferentes tipos de aparelhos exigem que os logos tornem-se ainda mais simples.
“Logos responsivos” é um projeto que explora como as marcas podem se adaptar para os múltiplos dispositivos e resoluções de tela de hoje. Ao aplicar princípios de design responsivo a elementos individuais de um logotipo e retirar detalhes em relação ao tamanho da tela, um logotipo mais legível e apropriado pode ser exibido. O conceito visa mover a marca longe de diretrizes fixas e rígidas para um sistema mais flexível e contextual.
Joe Harrison
Marcas adaptando-se a diferentes tipos de dispositivos é só uma das mudanças constantes que um designer precisa enfrentar. Na concepção de um logo o profissional deve atentar-se mais do que nunca aos conceitos básicos como redução mínima, margem de segurança e consistência visual.
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