O site Afroguerrilha iniciou um mapeamento de designers negros e negras no Brasil. As respostas serão aceitas até 27 de outubro e o resultado será divulgado no site e nas redes sociais do projeto no próximo mês.
O levantamento, que havia iniciado em 2016 e, por alguns fatores, foi pausado, partiu da percepção do grupo de que no currículo dos cursos universitários de design no Brasil praticamente não existem teóricos e designers negros. “É como se não vivêssemos em um país que teve quase 400 anos de escravidão do povo africano e que continua sendo o mesmo país de estrutura social, política e econômica racista de 500 anos atrás”, divulgou.
A publicação ainda afirma que, mesmo que tardiamente, as diversas áreas do design têm ganhado cada vez mais atenção no Brasil. Não só sobre a economia, mas também sobre a cultura e o comportamento dos grupos que compõem uma sociedade.
“O design exerce uma influência significativa que acaba orientando a forma como as pessoas enxergam o mundo e constróem suas relações sociais, e cria narrativas que tentam dar sentidos e explicar a realidade que essas pessoas vivem”, publicou o projeto.
O formulário de participação está disponível no link: http://bit.ly/2wZssHz
